SEMINÁRIO 100 ANOS COM CALASANS
Local:
Museu Eugênio Teixeira Leal - Pelourinho
Período:
de 24 a 26 de novembro de 2015
Objetivo:
Celebrar o centenário de nascimento do professor José Calasans com vistas à revisitação de sua obra cultural.
Público alvo:
Pesquisadores, historiadores, professores, estudante e público interessado.
Maiores informações:
al2@uol.com.br
Inscrições:
10 de outubro a 23 de novembro de 2015
www.calasans.ufba.br
Organização:
UNEB - UFBA - UCSAL - Academia de Letras da Bahia - Fundação Econômico Miguel Calmon/Museu Eugênio Teixeira
"Eu gosto muito de
pesquisar, mas gosto, sobretudo,
de criar condições para que outros pesquisem".
José Calasans
José Calasans Brandão da Silva nasceu na
Cidade de Aracaju, Sergipe, em 14 de julho de 1915. Era uma quarta-feira.
Naquele dia as primeiras páginas dos jornais homenageavam a Tomada da Bastilha,
incluída durante o Governo Provisório no nosso calendário de feriados
nacionais, e traziam as últimas notícias da guerra na Europa.
José
Calasans viveu "um tempo de muita história". Desde cedo se interessou
pelos acontecimentos políticos da época - como o Levante do Forte de
Copacabana, em 1922, e as revoltas do 28º Batalhão de Caçadores em Aracaju nos
anos de 1924 e 1926 - mas quem lhe sedimentou o gosto pelos estudos históricos
foi Clodomir Silva, seu professor de português no Atheneu Sergipense e
importante pesquisador do folclore e da história de Sergipe. Esta convivência
com o mestre também despertou no jovem estudante o interesse pela oralidade que
mais tarde lhe colocaria entre os pioneiros na historiografia brasileira.
Com o "Ciclo
Folclórico do Bom Jesus Conselheiro", José Calasans trouxe para os meios
acadêmicos a voz dos vencidos.
À ela dedicou inúmeros estudos e pesquisas, libertando-a, como ele próprio
anotou, "da gaiola de ouro de Os
sertões", numa referência ao livro de Euclydes da Cunha
que, durante muito tempo, centralizou os estudos sobre Antônio Conselheiro e a
Guerra de Canudos.
O
Professor José Calasans Brandão da Silva faleceu na Cidade do Salvador no dia
28 de maio de 2001. Era casado com Lúcia Margarida Maciel da Silva e tiveram
dois filhos: José, falecido precocemente, e Maria Madalena. O seu acervo, fruto
das suas investigações sobre o tema, está disponível para pesquisas no Núcleo
Sertão do Centro de Estudos Baianos da Universidade Federal da Bahia, criado em
1983, depois de generosa doação do Mestre.
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